Afinal, o que é mito ou verdade sobre jejum intermitente? Ficar por dentro desse assunto ajuda a tirar o melhor proveito dessa técnica sem que a sua saúde seja prejudicada. Assim, de antemão, saiba que, com orientação médica, é possível utilizá-lo de forma saudável.
Inclusive, famosos como a atriz Deborah Secco e a influenciadora digital Jade Picon já afirmaram que colocam o jejum intermitente em prática. Essas celebridades são conhecidas pelo estilo de vida saudável e pelo controle da gordura corporal.
Contudo, não é todo mundo que pode aderir a esse programa alimentar. Por essa razão, preparamos este artigo para esclarecer o que é mito ou verdade sobre o jejum intermitente, como ao dizer: se é um tipo de dieta, se é necessário ficar 2 horas sem comer, se ajuda no emagrecimento etc. Confira!
Jejum intermitente é um tipo de dieta?
Mito! Na verdade, trata-se de um programa alimentar que funciona quando um indivíduo intercala períodos em jejum com alimentação. Por exemplo, se o protocolo for de 16/8, isso significa que é necessário passar 16 horas em jejum, apenas com a ingestão de água e chá. Nas demais 8 horas do dia, a alimentação é permitida.
Em outras palavras, dietas ditam o que os indivíduos devem consumir. No entanto, o foco do jejum intermitente é definir o período recomendado para alimentação.
Nos últimos anos, essa técnica de emagrecimento ganhou mais popularidade. Parte dela é explicada pela adesão de famosos ao jejum intermitente, como as celebridades mencionadas. Outra explicação é a comprovação científica dos benefícios proporcionados, quando o jejum é colocado em prática com orientação médica.
É necessário ficar sem comer por mais de 12 horas?
Mito! Existem protocolos de jejum intermitente de 12/12, 16/8, 20/4 e 24 horas. Cada um deles representa o período em que alguém deve ficar em jejum e quando se abre uma janela para alimentação. Por exemplo, se o programa alimentar adotado for de 24 horas, o indivíduo deve ficar todo esse tempo sem consumir alimentos até o dia seguinte.
Pode ficar mais fácil compreender essas particularidades com um exemplo prático. Então, imagine o protocolo 16/8, segundo orientações médicas. Um indivíduo acorda às 7h, toma café às 8h de maneira equilibrada e almoça ao meio-dia. Por volta das 16h, ele se alimenta no lanche da tarde e às 19h na janta.
Após as 19h, ele não pode mais consumir nenhum alimento até as 11h do dia seguinte. Em geral, esse hábito pode ser colocado em prática de uma a três vezes na semana. Mais do que isso, pode haver perda da massa muscular.
No entanto, tenha cuidado. Apesar dos benefícios do jejum intermitente, a redução nos níveis de açúcar pode causar fraqueza, além de tontura, dores de cabeça e náuseas. Se o período sem consumir alimentos se prolongar, os prejuízos podem ser ainda maiores.
O que acontece no organismo durante o jejum?
Ao passar um período sem consumir alimentos, o corpo supre as funções vitais com macronutrientes, como carboidrato, proteína e gordura. Um deles é a glicose. Trata-se de uma molécula de carboidrato armazenada nos músculos e no fígado, útil para a produção de energia.
A glicose armazenada no organismo começa a se esgotar entre 18 e 24 horas de jejum. Nesse momento, a gordura se torna outra fonte de energia para o corpo.
Além disso, o jejum provoca uma redução nos níveis de insulina na corrente sanguínea. Logo, a queima de gordura é facilitada e os níveis sanguíneos do hormônio de crescimento se elevam. Consequentemente, a massa muscular pode ter um aumento.
Quais são os benefícios do jejum intermitente?
Como explicamos, a popularidade desse programa alimentar é também explicada pelos benefícios proporcionados, quando o jejum é bem orientado e programado. As maiores vantagens são:
- melhoria da concentração;
- diminuição da ansiedade;
- redução nos níveis de LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos;
- redução do hormônio cortisol (hormônio do estresse);
- diminuição da pressão arterial;
- maior controle nos níveis de insulina, útil para o controle do apetite e de doenças crônicas;
- aumento nos níveis do hormônio de crescimento.
Jejum intermitente ajuda no emagrecimento?
Verdade! Outro benefício comprovado de seguir essa técnica alimentar é o emagrecimento. A explicação é que o tempo sem consumir alimentos contribui para a queima de gordura. Afinal, o organismo fica sem fonte de energia, absorvida nas refeições. Logo, a saída é queimar a gordura estocada para usar como energia.
No entanto, nos períodos de janela que permitem a alimentação, é indispensável que o indivíduo siga uma dieta saudável. Isso significa controlar a quantidade de calorias ingeridas e priorizar refeições que promovam a saciedade.
Ainda, é permitido e recomendado a ingestão de líquidos dentro e fora da janela de alimentação. É o caso da água, do café puro e sem açúcar e dos chás. Ingerir esses elementos contribui para a sensação de saciedade do indivíduo, para eliminar toxinas e para garantir a hidratação.
Ou seja, o jejum intermitente ajuda no emagrecimento mas, para que esse procedimento seja realmente benéfico, é preciso mantê-lo no longo prazo. Além disso, os resultados variam conforme outros hábitos adotados pelo indivíduo e a quantidade de peso que ele deseja perder.
Jejum intermitente é perigoso para a saúde?
Mito! Essa estratégia alimentar não é necessariamente perigosa para a saúde. Inclusive, ela pode trazer diversos benefícios, como emagrecimento e prevenção de doenças. No entanto, passar um período sem consumir alimentos não é um hábito indicado para todos.
Por isso, primeiro, é preciso garantir que os indivíduos consigam desintoxicar o organismo e fugir de dietas gordurosas para compensar o pós-jejum. Então, o jejum intermitente pode não ser indicado para quem ainda não criou hábitos alimentares saudáveis.
Outras contraindicações envolvem:
- crianças;
- idosos ou terceira idade;
- pacientes anêmicos;
- diabéticos;
- gestantes;
- pacientes em uso de medicação controlada;
- pacientes com insuficiência renal;
- pacientes com infecção ou sistema imunológico deficient.
Quais são outras orientações para fazer jejum intermitente?
Esse tipo de programa alimentar costuma gerar dúvidas, que precisam ser sanadas para que o procedimento seja bem-sucedido. Assim, algumas orientações para quem pensa em realizar esse tipo de jejum são:
- faça a quebra do jejum com pelo menos um alimento do grupo alimentar de fibras, vitaminas, antioxidantes, carboidratos, proteína, ferro, cálcio e gordura boa;
- a prática de exercícios físicos é recomendada quando não se faz jejum, de noite ou no final da tarde;
- quem toma suplementação, como a de colágeno, deve analisar com profissionais de saúde como fica o consumo no período em jejum.
Então, conseguiu entender o que é mito ou verdade sobre jejum intermitente a partir do nosso conteúdo? Como visto, trata-se de uma técnica útil para emagrecer com saúde, desde que adotada com acompanhamento médico e com a manutenção de hábitos saudáveis.
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