Quem pratica atividades físicas regularmente, têm ou deveria ter como objetivo o melhoramento da mobilidade e/ ou flexibilidade. Mas qual a diferença entre esses dois conceitos e porque são tão importantes para a qualidade física do indivíduo?
Mobilidade: Envolve músculos e articulações. É a capacidade de executar movimentos dentro de uma grande amplitude de movimentação, de forma voluntária. Flexibilidade: É a capacidade de movimentar uma articulação num completo ângulo de movimento, ou seja, é a capacidade do músculo de se alongar, uma propriedade intrínseca dos tecidos moles. Esse é um conceito essencialmente passivo.
Ou seja, mobilidade e flexibilidade são conceitos bem distintos, um consiste na amplitude que pode ser alcançado de forma natural (mobilidade) e a outra envolve forças externas (flexibilidade).
Os treinos de flexibilidade e mobilidade são importantes para aumentar e melhorar o desempenho em modalidades deportivas, e por consequência, traz inúmeros benefícios com relação à saúde, bem-estar e, principalmente, é importante na prevenção lesões.
Uma forma de exemplificar mobilidade é quando, durante o agachamento, o praticante é capaz de manter os calcanhares em contato com o solo enquanto as coxas estão paralelas ao solo. A mobilidade exige força, já que a flexão da coxa ativa não alcançará uma grande amplitude sem que os músculos abdominais (locais e globais) estejam fortes, mesmo que o indivíduo consiga grandes amplitudes numa flexão da coxa passiva.
É possível ser muito flexível e pouco móvel assim como é possível ser muito móvel e pouco flexível, portanto, há exercícios diferentes para estas duas variantes. Os primeiros são mais recomendados no início de um treino como forma de “aquecer” o corpo e preparar os músculos com melhor amplitude de movimento e os segundos devem-se focar mais após um treino onde os músculos já aquecidos têm mais elasticidade.