Estudo publicado na revista Current Biology afirma que quem sofre de ansiedade percebe o mundo de forma diferente. Isso ocorre devido a variações que se apresentam no cérebro do ansioso, ou seja, a forma com que o órgão se reorganiza, a maneira com que faz conexões e como responde a estímulos.
Pessoas diagnosticadas como ansiosas tem menos propensão em distinguir estímulos seguros, neutros e ameaçadores. Além disso, o cérebro de quem sofre com ansiedade não consegue diferenciar situações novas e irrelevantes de algo familiar, resultando em medo, insegurança e outros sintomas da ansiedade. Ou seja, elas generalizam mais as experiências emocionais.
O principal objetivo desse estudo, no entanto, é mostrar que as pessoas não podem ser responsabilizadas por ter doenças mentais e que os sintomas não são criados pela cabeça delas. Na realidade, a ansiedade é o resultado de uma diferença fundamental na organização do cérebro, que foge do controle.
Portanto, apontar o dedo e culpabilizar uma vítima da ansiedade não é uma atitude adequada.