Uma pesquisa feita em 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou dados alarmantes sobre a saúde emocional dos brasileiros: o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com mais de 9% da população afetada pelo transtorno. Diante dessa estatística, é necessário conhecer os tipos de ansiedade e as melhores formas de lidar com eles.
Nessa perspectiva, vamos explicar o que é ansiedade, por que ela surge e os principais sintomas que exigem ajuda médica especializada para conter os seus impactos. Você também vai entender algumas maneiras de prevenir a ansiedade, como é feito o diagnóstico e as melhores alternativas para superar esse problema. Acompanhe!
Afinal, o que é ansiedade?
A ansiedade é uma reação natural e comum entre os seres humanos, que não pode ser associada somente ao que é negativo, pois esse sentimento também surge mediante a expectativa de algo bom.
Um exemplo clássico é quando a data de alguma viagem se aproxima, o que faz aumentar a ansiedade devido à vontade de que chegue logo esse momento, não é mesmo? Por isso, independentemente da associação com o sentimento positivo ou não, essa é uma sensação que acompanha diferentes momentos da vida.
No entanto, quando a ansiedade torna-se incontrolável e afeta a rotina e a qualidade de vida, ela passa a ser vista como doença. Logo, é preciso buscar ajuda profissional para aprender a enfrentar tais sensações e a superar os sintomas decorrentes desse quadro.
Quais são os tipos de ansiedade?
Muitas pessoas têm crises de ansiedade associadas à preocupação com algo que gera insegurança e estresse. No sentido literal, o termo “pré-ocupação” já evidencia um desconforto com um evento que ainda não ocorreu ou que talvez nem ocorra. Por isso, é importante desenvolver habilidades emocionais que ajudem a reconhecer essas reações.
De modo geral, os sintomas se manifestam como resultados de diversas influências de bases fisiológicas determinadas pelo comportamento individual. Para algumas pessoas, essa sensação surge de forma mais discreta, enquanto outras experimentam um turbilhão de pensamentos negativos que levam a conflitos internos e angústias.
Listamos os tipos de ansiedade mais comuns. Observe quais são!
Mutismo seletivo
Esse quadro é mais presente em crianças, pois é um tipo de ansiedade caracterizado pela dificuldade de se expressar com clareza em certas situações. Às vezes, a criança ou o adolescente se sente inseguro em ambientes como a escola ou mesmo perante os familiares.
Essa condição está mais ligada à timidez e à insegurança emocional. Assim, o comportamento retraído é uma manifestação da falta de confiança para expressar opiniões ou os sentimentos. Mesmo que não afete o desempenho escolar ou as capacidades cognitivas da criança, há risco de prejuízos sociais que podem durar a vida toda.
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
O TOC é um distúrbio psíquico marcado por ações repetidas e rituais obsessivo-compulsivos. As pessoas que apresentam esse perfil até podem ter plena consciência de que seus comportamentos não fazem sentido. Porém, sem o tratamento adequado, elas não conseguem evitá-los.
Muitas vezes, quem sofre desse transtorno não percebe o quanto essas posturas prejudicam a sua saúde mental. Por tal razão, o TOC é classificado como um tipo de ansiedade que exige um suporte profissional especializado antes que os sintomas se agravem.
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
O TAG é classificado como uma ansiedade clássica. Nessa condição, o paciente compromete a sua rotina e aspectos importantes da vida pessoal, afetiva, acadêmica e profissional. Isso acontece porque a pessoa não consegue se desligar de suas preocupações e relaxar.
Portanto, o transtorno requer um acompanhamento constante, pois esse é um dos quadros mais comuns na população e que afeta pessoas de todas as idades. Nos casos mais graves, os sintomas podem evoluir para condições mais preocupantes e gerar irritabilidade, enxaqueca, distúrbios do sono e tensão muscular.
Fobia social
Esse é um tipo de ansiedade que apresenta sintomas associados ao medo desmedido de situações que envolvem algum nível de interação social. A pessoa fica extremamente preocupada com a ideia de ser humilhada ou julgada pelo seu desempenho, a ponto de se isolar para evitar eventos públicos.
Algumas situações que são naturais para boa parte das pessoas podem representar uma tortura psicológica para o paciente com fobia social. É o caso de ser apresentado a alguém novo ou de ser o último a entrar em um ambiente fechado onde todos já estão sentados.
Síndrome do pânico
A síndrome é uma ansiedade multicausal e que pode ser desencadeada pela influência de diferentes questões. Contudo, o mais comum é que esse quadro ansioso surja mesmo sem nenhum risco, perigo ou motivo aparente.
Os sintomas costumam ser intensos. Como exemplos, podemos citar dores no peito, falta de ar, sudorese, sensação de morte iminente e frequência cardíaca acelerada.
Quais são os sintomas de ansiedade?
Às vezes, os quadros de ansiedade podem ser intensificados pela liberação excessiva de elementos como a noradrenalina e o cortisol. Se necessário, essas substâncias deixam o corpo em situação de alerta. Para tanto, quando estão em altas concentrações, elas aumentam a pressão sanguínea e aceleram os batimentos cardíacos.
Na verdade, nos episódios ansiosos, a maior descarga desses elementos objetiva preparar o organismo para reagir a uma situação de perigo. Ou seja, a pessoa fica pronta para lutar ou fugir.
Porém, na maioria das vezes, o corpo manda mensagens equivocadas ao cérebro, o que prejudica as atividades cerebrais, desequilibra as emoções e deixa a pessoa ainda mais ansiosa.
Existem duas categorias de sintomas de ansiedade. Os primeiros são os psicológicos:
- apreensão;
- medo excessivo;
- angústia sem causa aparente;
- inquietação e irritabilidade;
- problemas de sono;
- dificuldade de concentração e memória;
- pensamentos negativos ou catastróficos.
Por outro lado, os sinais físicos são caracterizados por:
- sudorese e tremores.
- palpitações;
- falta de ar;
- boca seca;
- náuseas e mal-estar geral;
- tonturas;
- dores no corpo;
- dores de cabeça e no peito.
Como lidar com a ansiedade da melhor forma?
A ajuda psicoterapêutica é essencial para o controle da ansiedade ser mais efetivo. Ou seja, com o apoio profissional, será mais fácil identificar os gatilhos emocionais que causam esses desconfortos e buscar alternativas para amenizar seus impactos negativos.
Também é recomendado cuidar da alimentação, praticar atividades físicas regularmente e evitar o uso de drogas que causam dependência ou outros efeitos colaterais. Além disso, vale considerar o uso de medicamentos para lidar melhor com as crises — sempre com acompanhamento de um profissional de saúde.
Agora que você já conhece os principais tipos de ansiedade, tenha em mente o quanto as terapias combinadas com medicamentos naturais podem ser eficazes para a recuperação da saúde emocional. Pasalix®, por exemplo, está há mais de 30 anos ajudando pacientes que sofrem de ansiedade e insônia, de forma segura e sem causar dependência.
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